Começámos a apanhar o tráfego normal de entrada em Almeria para aquela hora, o andamento que já não era grande diminuiu ainda mais. Decidimos passar a cidade sem parar, é que além de já estar a ficar tarde, ainda nos faltavam cerca de 160kms até ao final da etapa de hoje, além disso este não era de certeza um local que nos atraísse muito. Parámos apenas porque precisava-mos de combustível, e de uma bomba de gasolina não há muito para dizer.
As estufas continuam ainda por mais alguns quilómetros para estragar a vista mas de repente á nossa direita, lá está ele, o nosso fiel companheiro de viagem Mediterrâneo sempre calmo, a transmitir-nos essa calma a nós também. O sol de final de tarde dá-nos nas costas e empresta uma coloração ocre aquela paisagem, é um quadro bonito de se ver, as nossas sombras no alcatrão vão aos poucos e poucos aumentando de tamanho á nossa frente á medida que o sol fica mais baixo.
De repente senti um estalido na manete da embraiagem, e depois outro. Até que, mais uma vez o cabo se partiu. Alguma coisa de errado se passava ali. Era impossível um cabo de embraiagem partir-se ao fim de um dia de uso, havia ali alguma coisa de errado, e para mim, a máxima de qualquer mecânico que é – O material tem sempre razão – era a única que neste caso era válida. Mesmo assim continuámos sem parar, ao fim de pouco tempo e com um pouco de treino consigo por as mudanças sem que pareça que o faço sem embraiagem (coitada da caixa de velocidades).
Entramos em Cartagena já de noite, nos semáforos, quando abriam, eu tinha que dar primeiro balanço com os pés de modo a que a mota começasse a andar e só depois é que engrenava a segunda velocidade. Com a mota aos saltos no arranque, eu fazia um esforço enorme para não cair nem ir contra nenhum carro, o Paulo lá a trás ria-se ás gargalhadas. Parámos na parte velha da cidade junto ao porto onde existem alguns hostais para passar a noite. Ficámos no primeiro que nos apareceu e que por acaso até nem era mau, só não tinha casa de banho no quarto, as motas ficaram guardadas numa pequena garagem o que também era importante. Eu estava completamente esgotado e suponho que o Paulo também, tinha sido até agora a etapa mais longa, e assim que chegámos ao quarto aterrámos nas camas e adormecemos.
As estufas continuam ainda por mais alguns quilómetros para estragar a vista mas de repente á nossa direita, lá está ele, o nosso fiel companheiro de viagem Mediterrâneo sempre calmo, a transmitir-nos essa calma a nós também. O sol de final de tarde dá-nos nas costas e empresta uma coloração ocre aquela paisagem, é um quadro bonito de se ver, as nossas sombras no alcatrão vão aos poucos e poucos aumentando de tamanho á nossa frente á medida que o sol fica mais baixo.
De repente senti um estalido na manete da embraiagem, e depois outro. Até que, mais uma vez o cabo se partiu. Alguma coisa de errado se passava ali. Era impossível um cabo de embraiagem partir-se ao fim de um dia de uso, havia ali alguma coisa de errado, e para mim, a máxima de qualquer mecânico que é – O material tem sempre razão – era a única que neste caso era válida. Mesmo assim continuámos sem parar, ao fim de pouco tempo e com um pouco de treino consigo por as mudanças sem que pareça que o faço sem embraiagem (coitada da caixa de velocidades).
Entramos em Cartagena já de noite, nos semáforos, quando abriam, eu tinha que dar primeiro balanço com os pés de modo a que a mota começasse a andar e só depois é que engrenava a segunda velocidade. Com a mota aos saltos no arranque, eu fazia um esforço enorme para não cair nem ir contra nenhum carro, o Paulo lá a trás ria-se ás gargalhadas. Parámos na parte velha da cidade junto ao porto onde existem alguns hostais para passar a noite. Ficámos no primeiro que nos apareceu e que por acaso até nem era mau, só não tinha casa de banho no quarto, as motas ficaram guardadas numa pequena garagem o que também era importante. Eu estava completamente esgotado e suponho que o Paulo também, tinha sido até agora a etapa mais longa, e assim que chegámos ao quarto aterrámos nas camas e adormecemos.
1 comentário:
Então? Já passaram 4 dias desde o último post!! Quero mais!
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